"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

sábado, 21 de outubro de 2017

A memória de Marcelo e a injustiça do esquecimento…



Uma coisa de que Marcelo se esqueceu de dizer, no seu discurso:

“Este governo não poderia ter feito em dois anos, aquilo que os anteriores governos (os do PS e os do PSD e CDS) não fizeram, em quarenta anos”.


O que Marcelo omitiu:

“Foi o ministro da Administração Interna do governo de Santana Lopes, David Sanches, que negociou e, depois, com o governo já demissionário, adjudicou ao consórcio de Oliveira e Costa, Ricardo Salgado e Dias Loureiro (olha que trio!) o SIREPS, num negócio ruinoso para o Estado, porque, além de dispendioso, avaria constantemente e não funciona em situações extremas de emergência (!)”.


O que Marcelo não denunciou:

“O facto de a dirigente política, que agora apresentou, no Parlamento, uma moção de censura, é a mesma pessoa que, como ministra da Agricultura do governo de Passos Coelho, alargou a área de plantação do eucalipto, que, em percentagem, em relação à área total da floresta do país, é a maior da Europa".

Alexandre de Castro

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