"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Que lhe sirva de lição!


O sargento acha que tudo pode, mas há cidadãos que não abdicam de exercer os seus direitos constitucionais, e vai daí pequenos "xerifes" como o de Coruche são colocados no seu devido lugar, como agora aconteceu através da sentença proferida pelo juiz do tribunal de Coruche, que absolveu um nosso concidadão do crime que vinha acusado, num processo em que era arguido e que lhe foi movido pelo sargento.

Este já antes tinha feito "das suas" na ponte de Santa Justa.


Vamos ver se a partir de agora  passa a respeitar os direitos dos coruchenses, porque, mais situações destas e a população saberá o que fazer, foi isto que na Sexta-feira se ouviu na reunião da Assembleia Municipal.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Associação de Solidariedade Social da Fajarda Tem Mel !?! (IV)

Ultima Hora:

Tribunal dá razão à lista A, considerando que lista B não pode ir a votos sem retirar os candidatos que estão em desconformidade com a lei e os estatutos da Associação.

Agora o que fará a dona Zulmira e o FF? 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A RENÚNCIA DO PR ALEMÃO


Na Alemanha, Christian Wulff renunciou à Presidência da República.

O Chefe do Estado alemão renunciou por ter aceite um empréstimo privado de 500 mil euros a uma taxa de juro favorável , bem como por alegações que pelos padrões portugueses são consideradas pouco significativas. Mas o que dizer de um Presidente da República envolvido no caso BPN e com amizades tão suspeitas como Dias Loureiro e Oliveira e Costa ? 

Terça feira de Carnaval continua a ser feriado

As Convenções Colectivas de Trabalho (CCT) que regulam as relações de trabalho na generalidade dos sectores e empresas, de acordo com o disposto no artigo 235.º N.º 1 do Código do Trabalho, consagram a terça-feira de Carnaval como feriado. Os hábitos e costumes das empresas e serviços de considerar a terça-feira de Carnaval como feriado, dispensando os trabalhadores de se apresentar ao trabalho, também constituem direito adquirido que a posição antieconómica e antitrabalhadores do Governo PSD/CDS-PP, de não conceder tolerância de ponto aos trabalhadores da Administração Pública, não altera.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Oportunistas e ilusionistas servem o Capital!


Dionísio Mendes convidou o seu camarada João Proença (bem conhecido por ser um instrumento dos patrões e traidor aos trabalhadores) para encenarem com a colaboração da administração da TEGAEL um "filme", visando criar a ilusão junto dos trabalhadores que vão impedir o despedimento anunciado em Janeiro.

Reuniram-se na passada sexta-feira sob o patrocínio do presidente da câmara à revelia dos legítimos representantes dos trabalhadores numa manobra perigosa para estes, criando a ilusão de solução para o encerramento da empresa.

O que pretendem é desmobilizar os trabalhadores na luta pela defesa da totalidade dos postos de trabalho.

Que ninguém se iluda, só com a unidade e a luta dos trabalhadores apoiados pelas suas organizações de classe se conseguirá manter a totalidade dos postos de trabalho e derrotar a manobra da administração, que o que pretende é despedir os actuais trabalhadores para depois contratar outros a prazo e por mais baixos salários.

Manifestação Nacional da CGTP-IN, dia 11 de Fevereiro, Terreiro do Paço, Lisboa

Intervenção de Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN

Mais de 300 mil trabalhadores de todo o país em Lisboa

«Naquela que foi a maior manifestação dos últimos 30 anos, que transformou o Terreiro do Paço num terreiro do povo e luta contra a exploração e o pacto de agressão, os trabalhadores portugueses afirmaram bem alto a sua determinação e combatividade na defesa do direito ao trabalho, da valorização dos salários, por um país desenvolvido e soberano.»






terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mãos à obra

O primeiro-ministro incitou os portugueses a serem «menos piegas», a que deixem de «lamentar-se com as medidas de austeridade» e a que deixem de ser «preguiçosos».

E, sempre a incitar – e sempre empolgado, empolgante e didáctico – proclamou que, o que é preciso é, em vez de pieguices, lamentos e preguiças, «lançar mãos à obra», pois só assim será possível «superar a crise».

Há que reconhecer – e registar – os notáveis dotes de observação e a extrema sensibilidade do primeiro-ministro.

Realmente, estes portugueses são uns calões e uns piegas e uns queixinhas de todo o tamanho: em vez de aplaudirem com entusiasmo todas as medidas de austeridade, indispensáveis para superar a crise, protestam e denunciam o facto de elas só serem aplicadas à arraia-miúda; em vez de se sentirem felizes com o aumento do desemprego, indispensável para superar a crise, os preguiçosos clamam trabalho e, para cúmulo, exigem trabalho com direitos; em vez de verem os cortes nos salários, reformas e subsídios como medidas indispensáveis para superar a crise, gritam que estão a ser roubados e chamam gatunos a quem os roubou; em vez de baterem palmas aos aumentos dos bens alimentares e da electricidade e da água e do gás e dos transportes e da saúde e da educação e das rendas das casas, indispensáveis para superar a crise, dizem que isto assim não pode ser; em vez de pedirem «bis» aos cortes dos feriados, o do Carnaval incluído, indispensáveis para superar a crise, assobiam os governantes; em vez de festejarem, gratos, o acordo do trabalho escravo e não pago, indispensável para superar a crise, chamam-lhe terrorismo social e dizem que o Governo é dos patrões; em vez de deitarem foguetes à sábia governação e aos ciclópicos esforços do primeiro-ministro, indispensáveis para superar a crise, gritam-lhe que os deixe em paz e que vá fazer o inferno para outro lado.

Assim sendo, é chegado o tempo de os portugueses, correspondendo ao apelo do primeiro-ministro, lançarem «mãos à obra» de «superar a crise» – para já, enchendo a transbordar o Terreiro do Paço e, logo que possível, despachando a política de direita com bilhete de ida.


domingo, 5 de fevereiro de 2012

11 Fevereiro - Manifestação Nacional - Terreiro do Paço - Lisboa

De braços abertos


Em entrevista ao Diário de Notícias, António Saraiva, presidente da CIP, comentou o chamado «pacto social» firmado pela troika patronato/governo/UGT.

Fê-lo com a satisfação típica do momento e com os avisos típicos de quem padece de uma sede insaciável de mais e mais exploração, ou seja, sempre a pensar que, como disse o outro, «só no final saberemos se estas medidas são suficientes»…

Disse ele, a dada altura, que «a UGT cumpriu o seu papel de defesa daqueles que representa» – verdade que muito há-de ter agradado aos pais-fundadores da central amarela: PS, PSD e CDS, apoiados pela reacção nacional e internacional e pelos milhões de dólares, libras, marcos, francos, coroas e etc. enviados, pelos países donos da respectiva moeda, através das centrais internacionais do divisionismo sindical.

Recorde-se que a tarefa essencial da UGT consistia em «quebrar a espinha» à CGTP e anular a acção e a força do movimento sindical unitário, decisiva na defesa dos interesses dos trabalhadores portugueses.

Como a realidade veio a demonstrar, tratava-se de uma tarefa difícil, tão difícil que, não obstante a intensa intervenção divisionista desenvolvida pelos amarelos –

Mas é justo reconhecer que o presidente da CIP está cheio de razão quando diz que a UGT, ao assinar o pacto dos patrões, «cumpriu o seu papel» – sendo esse «papel», obviamente, o que lhe foi destinado quando da sua criação: servir os interesses do grande capital e apoiar a acção dos protagonistas políticos da contra-revolução de Abril... E nessa função jamais a corporação chefiada por João Proença se tinha desnudado como agora o fez.

Com tudo isto, talvez muitos dos trabalhadores filiados em sindicatos da UGT tenham percebido, enfim, onde estão metidos.

Se assim for, lá os esperamos, no dia 11, no Terreiro do Paço. De braços abertos.

José Casanova(«Avante!»)